Políticos baianos entram na lista de Janot

A lista de pedidos de inquérito enviados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, nesta última terça-feira (14) ao Supremo Tribunal Federal (STF) baseado nas delações da Odebrecht inclui o ministro Marcos Pereira (Indústria, Comércio Exterior e Serviços), além de cinco governadores, senadores e deputados, num total de 22 novos nomes, de acordo com o “Jornal Nacional”, da Rede Globo.

Em fevereiro, o jornal “O Estado de S. Paulo” disse que delatores da empreiteira revelaram aos investigadores que Pereira negociou um repasse de R$ 7 milhões do caixa 2 da Odebrecht para o PRB na campanha de 2014. Os recursos serviram para comprar apoio do partido, na época presidido por Pereira, para a campanha à reeleição da chapa formada por Dilma Rousseff e Michel Temer.

Ainda aparecem na “lista de Janot”, conforme o “Jornal Nacional”, os governadores de Alagoas, Renan Filho (PMDB); do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB); de Minas, Fernando Pimentel (PT); do Acre, Tião Viana (PT); e do Paraná, Beto Richa (PSDB). Os pedidos de investigação de governadores precisam ser enviados para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), que tem competência para investigar chefes do executivo estadual.

Ainda de acordo com o telejornal, estão na lista de investigados os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Jorge Viana (PT-AC), Marta Suplicy (PMDB-SP) e Lídice da Mata (PSB-BA).

Na Câmara, os alvos de pedidos de abertura de inquérito são, Marco Maia (PT-RS), Andrés Sanchez (PT-SP), Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), José Carlos Aleluia (DEM-BA) e Paes Landim (PTB-PI).

Serão remetidos para outras instâncias, por não terem foro no STF nem no STJ, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB), os ex-ministros Geddel Vieira Lima e Edinho Silva, o ex-assessor da presidência Anderson Dorneles, e o presidente da Fiesp, Paulo Skaf.

Também são alvos de pedidos mais cinco ministros das 29 pastas da gestão Temer – Eliseu Padilha (PMDB), da Casa Civil, Moreira Franco (PMDB), da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Kassab (PSD), das Comunicações, Bruno Araújo (PSDB), das Cidades, e Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), das Relações Exteriores, além de parlamentares, a cúpula do Congresso e os ex-presidentes petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.



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