Suspeito de fazer parte da rede terrorista Al-Qaeda se apresenta à Polícia brasileira



O egípcio Mohamed Ahmed Ibrahim, investigado por suspeita de fazer parte da rede terrorista Al-Qaeda, se apresentou no início da tarde de hoje à Polícia Federal no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, para prestar depoimento. Seu advogado nega a relação com a Al-Qaeda e diz que ele é vítima de perseguição política.

O FBI quer interrogá-lo com relação ao papel que o egípcio supostamente desempenhou como agente e facilitador da Al-Qaeda. O FBI investiga se ele esteve envolvido no planejamento de ataques contra os Estados Unidos e no fornecimento de apoio material para a Al-Qaeda depois de 2013.

O governo brasileiro confirmou que Mohamed entrou no Brasil em 2018, obteve autorização para residir no país e está em condição migratória regular. O advogado reforçou que Mohamed não representa ameaça e que isso é resultado de uma perseguição política, porque ele é opositor ao atual governo do Egito. "Dentro desse cenário, ele viu a necessidade de sair do país e procurar refúgio não só no Brasil. Ele passou pela Turquia, depois entrou legalmente no Brasil como permanece até hoje. Ele não teve nenhum vínculo com a Al-Qaeda e nenhum outro tipo de organização tida como terrorista", afirmou o advogado Musslim Ronaldo Vaz na terça-feira.





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