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Deputado lembra caso New Hit e cobra punição

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No ano passado foram registrados 2.549 casos de estupro na Bahia. Em apenas quatro anos, no período de 2012 a 2015, quase 12 mil (exatamente 11.929) pessoas foram vítimas de violência sexual em todo o Estado da Bahia, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública. “Faço um apelo à Justiça baiana que acelere as providências que devem ser tomadas nesses casos. Vamos dar exemplo para o Brasil, principalmente quando vemos, mais uma vez, toda a sociedade, homens e mulheres de bem exigindo Justiça para as vítimas desse hediondo crime que é o estupro”, clamou o deputado estadual Carlos Geilson (PSDB) em pronunciamento na Assembleia Legislativa da Bahia, na tarde desta segunda-feira (30).


Nesses últimos quatro anos, dois casos se destacaram nas estatísticas baianas, por serem considerados mais escandalosos: em 2012, integrantes da Banda New Hit foram acusados de estupro coletivo contra duas adolescentes, de 15 e 16 anos, na cidade de Ruy Barbosa. Em maio do ano passado, a juíza Márcia Simões Costa, da Vara Crime de Ruy Barbosa, publicou a sentença condenando os acusados a 11 anos de cadeia, mas até hoje eles estão em liberdade, pois recorreram ao Tribunal de Justiça da Bahia.


O outro caso, em 2014, envolveu nada mais, nada menos que o então secretário de Justiça e Direitos Humanos do Estado da Bahia, o promotor de Justiça Almiro Sena, acusado de assediar sexualmente e moralmente servidoras da pasta. Há um processo administrativo que está parado na Corregedoria do Ministério Público da Bahia e não se tem notícia até agora de qualquer punição ao promotor. “Ou ele foi punido e não sabemos?”, questionou Geilson.


O caso do estupro coletivo no Rio de Janeiro reacendeu, mais uma vez, uma cobrança que não deve se calar nunca: punições mais severas para os autores de estupros e outros tipos de violência sexual. “É preciso um combate rigoroso contra a impunidade nesses casos, tendo em vista que a violência sexual deixa sequelas físicas e psicológicas nas vítimas. As psicológicas podem perdurar por toda a vida”, frisou o deputado Carlos Geilson.

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