A mãe de Larissa Pavan de Assis, que morreu em um ataque a tiros em em um carro, em Guarajuba, distrito turístico de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, pediu por justiça nesta segunda-feira (14), sete meses após o crime. Roseli Pavan disse, em entrevista à TV Bahia, que a filha "tinha uma vida e sonhos pela frente".
O crime aconteceu no dia 7 de dezembro de 2024. Larissa era passageira de um carro de aplicativo, alvo do ataque. O motorista do veículo também foi ferido por estilhaços nas pernas, mas logo recebeu alta hospitalar.
"Eu peço que todas as autoridades olhem esse caso Larissa Pavan de Assis. Nós saímos de Eunápolis para vir a passeio e eu voltei com minha filha dentro de um caixão. Não tem sido fácil, ela faz muita falta para todos nós. Era nossa filha, que sempre nos ajudou em tudo, tinha tudo pela frente, os sonhos dela a serem realizados e a vida dela foi ceifada. Clamo por justiça. Justiça para Larissa", falou a mãe.
A família de Larissa solicitou uma reunião com equipes da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), da Polícia Civil e da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) para pedir celeridade nas investigações.
Segundo o advogado da família de Larissa, Richard Lacrose, o principal suspeito do crime, identificado como Marlon Ribeiro dos Santos, tem um mandado de prisão em aberto pelo crime e é considerado foragido.
O advogado relatou que Marlon se apresentou na delegacia no dia 7 de janeiro, confessou o crime, mas foi liberado. Conforme ele, no dia 20 de janeiro, foi solicitado o mandado de prisão preventiva de Marlon.
No dia 16 de janeiro, a 4ª Delegacia de Homicídios de Camaçari deflagrou a "Operação Dyanamus", com objetivo de cumprir mandados de buscas e apreensão e o mandado de prisão contra o suspeito do homicídio. No entanto, ele não foi detido e outros dois homens foram presos. [Veja detalhes abaixo]
O g1 entrou em contato com a Polícia Civil e com o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) para obter mais informações, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Fonte: G1 Bahia

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