Senador Otto Alencar nega influência no PR da Bahia

otto alencar


A ida do deputado federal José Carlos Araújo do PSD para o PR tem rendido comentários diversos no meio político. O mais recente, veiculado na coluna Raio Laser de ontem, apontava a influência do senador Otto Alencar, presidente do PSD na Bahia, dentro do PR estadual, para onde Araújo foi.


Em entrevista à Tribuna, o dirigente partidário revelou que houve um mal-estar por parte do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, em relação à suposta interferência no PR. “Gilberto Kassab sabe que não foi com minha anuência. No início, foi uma situação muito ruim. O ministro Kassab achou que eu estava fazendo jogo duplo, liberando deputado para outros partidos. Hoje ele sabe que jamais eu iria fazer um negócio desse. Ele achava que eu estava querendo turbinar na Bahia com dois partidos. Eu não vou agir no PR em nenhum município da Bahia”, destacou o senador Otto Alencar.



Segundo o congressista baiano em seu primeiro mandato no Senado, suas políticas de alianças não passam por interferências em siglas partidárias alheias e preza pela verdade.


O pessedista frisou ainda que a saída de Araújo não passou por seu aval. “Eu jamais daria uma declaração que não fosse verdadeira. Eu não aceitei a saída dele. Não estou considerando a perda material, a perda de um deputado, estou considerando a perda de um amigo, um aliado. Realmente, ele foi por conta própria. Eu não vou interferir em nada no PR, não aceito e não quero nenhuma comissão provisória do PR, a responsabilidade é toda dele. Não é uma perda política, mas de uma pessoa que está comigo há muito tempo”. “José Carlos Araújo me surpreendeu com a saída para o PR, exatamente o partido que tomaram dele antes.


E quem tomou foi o próprio Valdemar Costa Neto. Eu não estou criticando a mudança, qualquer um pode trocar de partido, a lei permite isso. Estou apenas dizendo que não foi uma coisa combinada comigo e não vou ter interferência no PR de maneira alguma. O que quero dizer é que não existe acordo para que eu possa controlar o outro partido. Eu não sou corretor de partido. Alencar também afirma que não ficam mágoas entre ele e o deputado Araújo.


“Do ponto de vista pessoal, não. Mas vai depender dele, foi ele quem saiu. Do ponto de vista político, ele vai militar no partido dele e eu vou continuar no meu. Eu não sou político de fazer revanchismo”.

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